Não gosto, não

Agrada-me a idéia de passar daqui até a cova sem ter que ficar bêbada novamente. Não tenho a menor saudade de quando meu limite para bebidas era o choro e o chão, qualquer chão de qualquer festa, que algumas vezes eu deitei e apaguei. Agora não bebo mais. E, quando acontece de eu beber, lá uma vez ou outra, é só um pouco. Bem pouco. Só tem uma coisa que não entendo: por que será que, mesmo assim, só de chegar em casa tarde (ou cedo), a ressaca vem do mesmo jeito? Assim não dá pra brincar!!!

Rainha dos aniversários

Amanhã tem aniversário da Tia Rute. Festa de família. Medo! Tias sempre falam coisas do tipo "Você está bonitona, engordou...", com cara de quem está fazendo o maior elogio da vida.

Amanhã tem aniversário do meu amigo Frederico, que completa dez anos. Dez anos de vida, não de amizade. Espero que ele goste do HQ do Asterix que comprei para ele, afinal, já passa da hora de ele ter acesso a literatura de qualidade!! Rá!

PAT ATACA!!

Nasci careca. Aos seis meses de vida, fiquei loira. Aos dez anos, ex-loira. Aos quinze, pintei de preto. E acaju. E roxo. E castanho novamente. Assim tem sido nos últimos 5 anos: castanho médio. Hoje, cansada de ter que retocar a coloração de 25 em 25 dias, apelei feio. Pedi mechas. Muitas mechas. Não muito claras, não muito evidentes. "Ficou super sutil", disse Eustáquio, meu cabelereiro. "Aham", respondi, enquanto mirava aquela semi-loira no espelho. Mas acho que gostei.

Fitinhas ao léu

Em noite de pré-feriado, enquanto agradeço a Deus pela oportunidade vindoura de ficar um dia inteiro a morcergar-sem-nada-pra-fazer-e-de-papo-pro-ar, participantes de guardas de congado rezam e trazem oferendas à Virgem do Rosário. O dito feriado é um tanto controverso para mim, uma cristã reformada (muito pouco calvinista, é verdade) nada fã do estilo kitsch das coroas de papel laminado e fitinhas coloridas rodando em volta de um poste que remonta à escravatura. Gosto de respeitar o riquísimo sincretismo surgido em Vera Cruz, deixo claro. Mas me permito prantear a substituição da Graça por coisa outra. Valei-me, meu Jesus Cristinho!
"Céus e Terra passarão, mas tua Palavra não passará"

Quem conhece sabe

Meu pai é uma das pessoas mais espetaculares que já nasceram. Tipo de homem admirável, é o que diz toda a cidade onde ele mora.
É claro que cada um vai puxar pro seu próprio pai, mas a questão aqui não é qual pai é melhor. Isto não se mede, não se discute. Meu pai é o melhor para mim. Sorte minha ele ser também um homem irrepreensível, inatacável, profundamente elogiável.
Final de semana será light, aninhada no seio da família, sem medo nenhum de parecer quadrada demais, tia demais, dona maria demais.

Odeio a GM! Odeio a GM! Odeio a GM!

Comprar carro zero na esperança de que a garantia vai garantir alguma coisa?! Esqueça! Quando meu carro atingiu mil km, apareceu um defeito sério na injeção eletrônica. Ficou internado na concessionária cinco vezes, fora a dor de cabeça que deu. Ainda não resolveu, não resolve. Segunda-feira, 31, na audiência no Procon, a mocinha ficou assistindo à conversa entre Ana Cristina, GM e Jorlan (a concessionária). Pedi, com base no código de defesa do consumidor, a substituição do produto por um novo. O que a GM ofereceu: que eu leve o carro à concessionária para uma nova avaliação e que fique lá até o conserto, que, disseram, agora sai facinho, facinho. Uai, mas isto já não foi feito outras cinco vezes?!!! Eu odeio a GM, odeio a GM, odeio a GM...

Reis da Conveniência

Os noruegueses "Kings of Convenience" parecem ser mesmo capazes de agradar a gregos, troianos e xiitas. O estilo easy listening dos rapazes despertou a atenção de um amigo meu, todo alternativo, e também despertou a atenção do meu pai, amante de músicas clássicas. Desconfio até que meu sobrinho de dois anos também tenha gostado, apenas não quis comentar.
Tem sido minha trilha sonora preferida nos últimos dias. Mas, agorinha, neste minuto, vai dar espaço ao maravilhoso Gothan Project, que já andava meio esquecido por aqui, mas foi lembrado pela Kelly (www.blogshit.blogspot.com).

Dois meses após ter tomado a decisão de acabar com minha coluna no jornal, resolvi reler alguns dos textos que publiquei. Caraca, que coisa chata aquele "O Menocchio que existe em nós"!! Não consegui ler.